Empresa que fará estudo sobre porto de águas profundas será conhecida só depois do Carnaval

Folha Vitória
Redação Folha Vitória

A empresa que fará o estudo da melhor localização para a instalação do porto de águas profundas do Espírito Santo será conhecida depois do Carnaval. Até o momento oito empresas – seis consórcios e duas empresas individuais – chegaram a esta fase da licitação, ou seja, foram habilitadas.

Até quinta-feira é o prazo para qualquer tipo de recurso. Passado este prazo, será aberto o envelope com os preços do serviço. Nesta próxima etapa haverá o conhecimento dos valores com os quais as empresas estão se propondo a fazer o estudo.

“Aquela que oferecer o menor valor e estiver em conformidade com o edital, será a empresa que fará o estudo”, explicou o engenheiro Marcus Zanotti Breciani, lotado na Superintendência Geral de Projetos da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).

Ele explicou que, após a abertura do envelope com os valores, serão mais quatro dias para análise, o que culmina em data posterior ao Carnaval.

Em princípio, o Plano Estratégico de Logística e Transportes do Espírito Santo (Peltes) apontou três possíveis localizações para que o estudo seja realizado. Um é Barra do Riacho, em Aracruz, Praia Mole, na Serra, e Ubu, em Anchieta.

“Existe ainda o município de Vila Velha que indicou uma área para a construção do porto de águas profundas com o nome de PORTAES – Porto de Águas Profundas do Espírito Santo”, acrescentou Marcus Breciani. Como qualquer comunicação pública, a Codesa publicou um edital indicando quais são as diretrizes que a empresa vencedora deverá cumprir.

“Fizemos diversas considerações e recomendamos levar em consideração as áreas indicadas no PELTES e outras como o PORTAES. A primeira fase de estudo deverá indicar localização e matriz de cargas. Depois a empresa apresenta para a Codesa, que aprovará ou não. Caso seja aprovado, a empresa continua o estudo”, explicou o engenheiro.

Em recente entrevista ao jornal online Folha Vitória, o coordenador do Espírito Santo em Ação, José Roberto Alves Salomé, destacou que a construção de um porto de águas profundas no Estado deverá estar aliado à modernização da malha viária, seja por ferrovias ou por rodovias.

Fonte : Site Folha Vitória