Projeto de Superporto no Estado vai custar R$ 20 milhões e ficará pronto em oito meses

Redação Folha Vitória

O projeto para a construção do primeiro porto de águas profundas no Espírito Santo vai custar R$ 20 milhões e deve ser concluído em um prazo de até oito meses. A informação foi divulgada pelo ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, Leônidas Cristino. Ele esteve no Estado nesta quinta-feira (3) para dar início às obras de dragagem e derrocagem do canal de acesso ao Porto de Vitória.

Segundo o ministro, ainda não há um local definido onde o porto será construído. O lugar será definido após a conclusão dos trabalhos de viabilidade técnica. “Os estudos vão identificar qual o melhor local e a viabilidade econômica. Será um porto moderno e com condições de aumentar a movimentação de carga”.

Já sobre a obra de dragagem, o ministro informou que o valor total da intervenção está orçado em R$ 103 milhões e a previsão é de que em até 14 meses o porto esteja pronto para receber navios com maior capacidade de carga.

Ao todo, serão retirados da baía de Vitória cerca de 1,8 milhão de metros cúbicos de entulhos e 100 mil metros cúbicos de derrocagem, que é a retirada de pedras ao longo dos sete quilômetros do canal e da bacia de evolução. Com o fim dos trabalhos, a profundidade passará de 10,7 metros para 14,5 metros.

“Com essas ações que estamos fazendo o volume de movimentação de cargas deve aumentar em mais de 40%”, explicou.

O governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), participou da solenidade e afirmou que a obra é um importante passo para iniciar o processo de recuperação das receitas que serão perdidas com o fim do Fundap. “Não vamos olhar para trás. O investimento na área portuária que está sendo feita aqui no Espírito Santo é uma vacina contra o mal que ainda afeta nosso Estado”.

Casagrande explicou que a obra de dragagem não vai aumentar a quantidade de navios que atracam no porto. “A obra não vai permitir que navios maiores cheguem por aqui, mas vai garantir que eles entrem e saiam com sua capacidade completa, o que não acontece atualmente”.

E prosseguiu: “Esses investimentos vão permitir uma sobrevida e manutenção das atividades comerciais. A obra vai permitir recuperar as receitas do Espírito Santo e dos municípios”.

Fonte : Site Folha Vitória