Cooperados adquirem novos conhecimentos sociais e políticos na Formação de Lideranças
Eu saio daqui preenchida e renovada e quero parabenizar a todos pela organização. Hoje é um momento de parcerias, quanto mais tivermos parcerias, melhor, afirmou Maria Nazaré Santos, durante o evento de Formação de Lideranças organizado pela Unisol. Com 59 anos, Nazaré é líder da Copaf, cooperativa de avicultura e agricultura familiar de São Sebastião de Lagoa de Rosa, na Paraíba. Ela e 19 pessoas fundaram uma associação em 2005 que se transformou em cooperativa em 2009. Hoje, este Empreendimento Social tem 103 famílias participantes, que juntas criam 10.000 galinhas caipiras para o abate e produzem em seus terrenos cerca de 8.000 ovos por dia.
A Copaf foi o primeiro abatedouro de frango caipira original do Nordeste e do Brasil e hoje tem importantes parceiros nacionais e internacionais, como a Unisol, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Banco Mundial, entre outros. A demanda tem sido muito grande para os produtos da Copaf, e entre os clientes está uma das maiores redes de supermercado do País, numa operação local, que poderá ser ampliada futuramente. Para a expansão, é necessário ampliar a base de produção, e atualmente existem 200 famílias do Estado da Paraíba na fila de espera para participarem da Cooperativa, que irão aos poucos sendo incorporadas.
Outro exemplo é a Colpac, Colônia de Pescadores e Aquicultores da Capital, sediada na capital, Rio Branco. Um dos líderes da Coplac, Rosivan Caetano, 37 anos, é coordenador nacional do setorial de alimentação da Unisol e chefe de serviço no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A Colônia reúne 650 pescadores que produzem 50 toneladas de peixe nativos ao ano, que são vendidos em feiras e supermercados. Caetano também está muito satisfeito com as atividades do evento: É uma oportunidade importante de conhecimento e para ampliar a visão de liderança, destaca.
Outra frente de produção de peixes em Rio Branco é a criação de outras espécies não nativas em tanques e açudes, além da produção de alevinos (filhotes) num grande complexo que inclui uma fábrica de ração e reúne vários empresários locais. Caetano explica que o objetivo dos Governos Federal e Estadual é o de dobrar a produção de peixes no Acre, e todas estas ações já alcançaram cerca de 80% de acréscimo nos resultados anuais.
Fonte : Unisol Brasil